Marketing de causas e a e ressignificação da embalagem.

O marketing tem diversas vertentes conhecidas, de conteúdo, inbound, digital, entre outros. Mas você já ouviu falar do marketing de causas? Em toda plenitude do século XXI, diversas causas têm emergido e ganhado força. São as minorias, tantas vezes esquecidas, ganhando vozes, espaço e magnitude. Nesse contexto, nasce o marketing de causas, onde as marcas levantam bandeiras em um manifesto de apoio.

Os formatos tradicionalmente utilizados para disseminação de conteúdos dessa natureza estão cada vez mais desgastados. Mídias sociais, televisão e veículos impressos já não recebem mais o mesmo engajamento, o que levou as empresas a apostar em uma plataforma já conhecida e muito pouco explorada para esse desenvolvimento: as embalagens.

Para ilustrar essa afirmativa, temos a campanha Skolors, lançada pela Skol, que conta com uma série de latinhas de tonalidades baseadas na variação de cores da pele humana. Em prol da "pluralidade e do respeito", a campanha saiu das mídias e chegou, de fato, à mão dos clientes.

O investimento nas embalagens visa a experiência real do consumidor, ressignificando os processos literais utilizados para seu desenvolvimento. Segundo Gisela Schulzinger, presidente da Associação Brasileira de Embalagens (ABRE) : “A embalagem sempre foi um ponto de contato importante na construção de valor e percepção de valor da marca. Ela transmite uma série de valores, além das informações técnicas e práticas, ajudando na criação de um posicionamento. É uma possibilidade de se fazer essa entrega, já que se fala tanto em experiência”, avalia.

A questão é que a criação de embalagens reforçando um posicionamento estabelecido pelas campanhas da marca, enriquecem e fortalecem o marketing de causas, além de gerar uma experiência que estabelece contato direto com o consumidor final, fechando assim o ciclo comunicativo de forma ressignificada, real e exemplar.